Grande bosta, mais uma vez.
Postado por Mell Galvanho , domingo, 26 de setembro de 2010 21:05
Talvez hoje tenho falado mais, escutado menos, lido um pouco melhor, rido mais por coisas menos óbvias, e até me encarregado de ser um pouco mais ousada. Estou tentando, digo menos se foi conseguido. Certa parte não concordo, mas a cada dia venho vivendo mais a mim, e matando mais a importância aos outros. Me contexto, me ralho, me odeio, e pelos meus cálculos hoje eu teria de ser mais céptica, e gostaria, mas não sei o que em mim faz com que eu agarre tão ferozmente a estes meus princípios. Pois se mudo de idéia, enjôo da rotina, e descasco sentimentalismo, deveria arrancar estes meus princípios tão primórdios, que me faz de boazinha à sem graça.
Ta certo, ainda não estou apta a discernir o certo do arriscado, no entanto julgo-me na melhor fase a testar meus limites e erros: ainda novinha, dependente dos meus pais, saúde de ferro, carinha de santa e menor. Um prato feito pras minhas confusões! Contudo escolho o mais, me ponho em risco e os pés pelas mãos, e ainda sinto muito medo, ainda assim me cobro bastante, temo autoridades e aos mais velhos. Grande bosta! Exerço continuamente minha insegurança, assim busco saber para não mais sentir, mas tudo quase não sai do lugar. Faço uma força enorme, para no final do dia eu reconhecer que ainda fui a mesma.
Agora já sinto uma enorme necessidade do meu companheiro, o acendo, trago com si os meus pensamentos, porém ainda sinto medo de ser descoberta, de rotularem aquilo que julgo ser neutro, neste momento falo mim. Procuro grupos, pessoas, palavras, sentimentos... Que droga! Me perdi mais uma vez!
Não acho, não sei, não caibo, mais uma vez, não falo nada. Mais uma vez, me cobro. E no ápice do meu isolamento confundo, nego, subestimo. Mais uma vez o problema começa comigo e termina com mim mesma, mais uma vez tento me manter afastada dos demais e culpo-me por essa convivência tão acirrada, que são entre estas mil pessoas que se ocupam dentro mim, e graças a Deus são mil pessoas que ainda assim sou eu.
Ta certo, ainda não estou apta a discernir o certo do arriscado, no entanto julgo-me na melhor fase a testar meus limites e erros: ainda novinha, dependente dos meus pais, saúde de ferro, carinha de santa e menor. Um prato feito pras minhas confusões! Contudo escolho o mais, me ponho em risco e os pés pelas mãos, e ainda sinto muito medo, ainda assim me cobro bastante, temo autoridades e aos mais velhos. Grande bosta! Exerço continuamente minha insegurança, assim busco saber para não mais sentir, mas tudo quase não sai do lugar. Faço uma força enorme, para no final do dia eu reconhecer que ainda fui a mesma.
Agora já sinto uma enorme necessidade do meu companheiro, o acendo, trago com si os meus pensamentos, porém ainda sinto medo de ser descoberta, de rotularem aquilo que julgo ser neutro, neste momento falo mim. Procuro grupos, pessoas, palavras, sentimentos... Que droga! Me perdi mais uma vez!
Não acho, não sei, não caibo, mais uma vez, não falo nada. Mais uma vez, me cobro. E no ápice do meu isolamento confundo, nego, subestimo. Mais uma vez o problema começa comigo e termina com mim mesma, mais uma vez tento me manter afastada dos demais e culpo-me por essa convivência tão acirrada, que são entre estas mil pessoas que se ocupam dentro mim, e graças a Deus são mil pessoas que ainda assim sou eu.
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